PolÃcia |
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"UM PESO DUAS MEDIDAS" - O GUERREIRO SANGRA
Por: Soldado Neto* Nos últimos meses vivenciamos acontecimentos de extrema violência, principalmente contra o cidadão. Não obstante, nesse turbilhão está o Policial Militar que como qualquer profissional tem sua carga humana diária, o estres, o desvio de conduta, o descompromisso ou a abnegação ao serviço público.
Toda ação mal planejada, eivada de maldade com o intento de fraudar um outro crime resultará em desdobramentos para toda classe policial. No pensamento popular fica a ideia que a formação do profissional de segurança pública é ineficiente, precária e não surtará o efeito desejado.
Perdurará por alguns anos para a minoria dos profissionais da imprensa que toda ação policial é semelhante as que eram cometidas na época da ditadura com repressão política, as polícias têm na atualidade dentro das suas especificidades, cada uma a sua missão constitucional. As Polícias Militares cabem o policiamento ostensivo, as Polícias Civis a investigação e persecução criminal e a Polícia Federal investigação de grande monta com conexões nacionais e internacionais contra a união, a sociedade, o cidadão e a ordem financeira. Já a Polícia Rodoviária Federal a prevenção e fiscalização das rodovias federais e amparo as ações da Policia Federal e/ou Justiça Federal.
Dito isso, entraremos num tema que recentemente vem trazendo inquietude aos policiais de modo geral, a valorização da vida, seja ela qual for. Nas grandes mídias sempre é descoberto, mostrado, exibido policiais fraudando local de supostos confrontos, agressão verbal, abuso de poder e tortura. Não que a investigação jornalística tenha que sofrer retaliações e supressão em seu conteúdo a ser exibido.
A discussão é o valor da vida do policial, as polícias como disse antes, órgão direto da administração pública, possui corregedorias internas que incessantemente realinham, readéquam aquele servidor faltoso a sua normalidade ou punirá com pena de demissão para casos mais gravosos.
No Estado da Bahia vários profissionais de segurança morreram durante o ano de forma covarde, no Rio de Janeiro um PM foi rendido, torturado, morto e arrastado cruelmente por toda a comunidade.
É uma guerra civil velada, as polícias estaduais não mais lutam contra o insurgente ou subversivo, a guerra é declarada e desamparada pelo Estado e por autoridades que deveriam combatê-las.
A repercussão da morte de um policial no país não tem o mesmo peso como qualquer outro cidadão ou indivíduo que viva a margem da lei. Pesa sobre os ombros do Homem da farda ou distintivo a obrigação em dar a vida pela sociedade.
Há uma subvalorização do seu esforço laboral e da sua vida, são os únicos servidores púbicos que possuem o dever de morrer. Isso mesmo! Morrer para salvar terceiros. Não há meio termo.
É necessário valorizar e dignificar esses homens e mulheres, reprimir de maneira exemplar as ações cometidas contra os policiais, a morte de uma agente estatal atinge a Democracia e todo o Estado brasileiro.
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