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Política

 
 
"PMDB não vai esconder sujeira", garante deputado Lúcio Vieira Lima
“Amigos, alerta: a nossa maior empresa perdeu 20% do seu valor este ano; US$ 1,8 bilhão saiu do país na semana passada. É isso o que importa!”, lamentou Joaquim Barbosa
Fonte: TB

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O vice-líder do PMDB na Câmara, deputado federal Lúcio Vieira Lima, deixou claro que não irá conter esforços para evitar que a legenda colabore para livrar petistas das acusações de propina investigadas pela Operação Lava Jato.

Aliado da bancada do governo, o PMDB tem Michel Temer como vice-presidente da República, no entanto, as intervenções da legenda na condução do governo seriam pífias e se restringiriam a convites para discussão “na hora que estoura a meta do superávit. Aí o PMDB vira governo e é convidado a laçar deputados para votar a favor. Esse filme a gente já viu no primeiro mandato. O Temer tinha dito que mudaria, que o PMDB seria valorizado no segundo mandato. É um engodo”.

O vice citou reunião recente na Granja do Torto convocada pela presidente eleita Dilma Rousseff. “O encontro foi para discutir a política econômica e analisar as alternativas para o Ministério da Fazenda. A presidenta chamou o Lula, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o presidente do PT, Rui Falcão. Não ocorreu a ela chamar o Michel Temer, que além de presidente do PMDB é vice-presidente da República.”

Em entrevista ao blog do jornalista Josias de Souza, o deputado federal afirmou que o “PT só enxerga o PMDB como parceiro na hora de limpar a sujeira”. E acrescentou: “Nós não vamos fazer como naqueles filmes em que um grupo mata e depois entra a turma da limpeza. A coligação com o PT não me obriga, por exemplo, a proteger tesoureiro de partido”.

Lúcio refere-se a João Vaccari Neto, tesoureiro do PT que, no Congresso Nacional, em Brasília, a oposição conseguiu aprovar a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dele, citado em denúncias. A aprovação, inclusive, contou com o voto de peemedebistas. “A oposição foi em peso para a CPI e pegou a base do governo desmobilizada. Foram cinco vitórias seguidas no voto. Aprovou nova convocação de Nestor Cerveró. O ex-diretor da área internacional da Petrobras também terá de passar por uma acareação com Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da empresa”, disse.

Segundo Vieira Lima, não há dúvidas quanto ao acerto do seu voto no caso de Vaccari, tesoureiro do PT. “Não participo da CPI para defender o PT. Além disso, votei a favor também da convocação do presidente licenciado da Transpetro Sérgio Machado”. Machado é afilhado político de Renan Calheiros. “Desorganizado, o governo derrotou a si mesmo. O PT tem que parar de culpar o PMDB pelos seus erros. Insisto: nós somos vistos como parceiros só na hora da limpeza”, acrescentou.

Mensalão - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, comparou a Operação Lava Jato na Petrobras ao caso do mensalão petista, na última quinta-feira. As investigações dão conta de que o esquema liderado pelo doleiro Alberto Youssef tenha desviado cerca de R$ 10 bilhões. Segundo Mendes, o escândalo de 2005 teria de ser julgado “em juizado de pequenas causas”, se comparado ao “volume [de recursos] que está sendo revelado” pela última operação da Polícia Federal.

Também Joaquim Barbosa, ministro do STF já aposentado, se manifestou pelas redes sociais sobre o escândalo envolvendo a Petrobras. “Amigos, alerta: a nossa maior empresa perdeu 20% do seu valor este ano; US$ 1,8 bilhão saiu do país na semana passada. É isso o que importa!”, lamentou

 

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