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Esporte

 
 
O que foi pior: incompetência do juiz ou desonestidade de Jô?
Fonte: Veja

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Quando o zagueiro Rodrigo Caio, do São Paulo, contou ao juiz que Jô não merecia um cartão amarelo que o tiraria da partida seguinte, num exemplar gesto de lisura na semifinal do Campeonato Paulista, o atacante do Corinthians adotou uma posição que não seria capaz de bancar. “Rodrigo Caio está de parabéns e todos nós devemos tirar isso de exemplo e fazer o que ele fez”, disse Jô. No último domingo, pior que marcar um gol com o braço sobre o Vasco, que deu a vitória ao líder do Brasileirão, foi seu discurso dissimulado,dizendo não saber em que parte do corpo a bola havia tocado. E tão grave quanto a desfaçatez de Jô, que 99,9% dos atletas também teriam – talvez até Rodrigo Caio, alegando que essa seria uma situação mais “decisiva” –, foi a indolência dos seis árbitros, especialmente do assistente adicional Eduardo Valadão, que estava a dois metrôs de Jô e nada marcou.

Jô argumenta que a jogada foi rápida, ele se jogou com tudo na bola e não sabe onde ela bateu. A torcida vibrou, o Corinthians se recuperou de uma sequência ruim e o artilheiro saiu nos braços da galera. Seria ingenuidade demais acreditar que o fair play de Rodrigo Caio revolucionaria o futebol do Brasil – país onde a honestidade virou exceção à regra. Jô certamente merece críticas, principalmente pela incoerência em seu discurso, assim como Rodrigo Caio merece aplausos (que não recebeu, por exemplo, de Rogério Ceni, Maicon e muitos torcedores tricolores na época). Vale a discussão, mas bastaria o “vigia” ou algum dos outros árbitros ter feito seu trabalho corretamente, assinalando a infração gritante, para evitar tamanho constrangimento.

 

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